quinta-feira, 15 de julho de 2010

Advergame no Banco Imobiliário com máquina de Cartão de Crédito

A Estrela está lançando uma versão do Banco Imobiliário onde as transações são feitas com uma mini máquina de cartão de crédito.

Além da inovação da máquina de cartão de crédito, os usuários poderão comprar ações de mentira da Vivo, Itaú, MasterCard, Nívea e Ipiranga, empresas que ajudaram a custear o projeto.

Veja abaixo parte da matéria.


Obs: Matéria retirada parcialmente do site do G1: Clique aqui e acesse a matéria na integra



'Banco Imobiliário' ganha cartão de débito para vencer produtos chineses


Estrela lança nova versão do produto, com máquina de cartão eletrônico.
Contra concorrência da China, empresa usa importações e tecnologia.

Ligia GuimarãesDo G1, em São Paulo

A compra e venda de terrenos, hotéis e outras propriedades fictícias pode ser paga a partir de agora no cartão de débito: o tradicional Banco Imobiliário, da Estrela, que teve mais de 33 milhões de unidades vendidas em 66 anos de mercado, trocou as cédulas verdes de papel pelos meios eletrônicos de pagamento. O Super Banco Imobiliário, apresentado nesta quinta-feira (15) pela fabricante no auditório do Museu de Arte Moderna, em São Paulo, tem até maquininha para operar os cartões, idealizada pela própria Mastercard para ficar parecida com as de verdade.

Além do pagamento no cartão, os jogadores deixam de comprar as antigas empresas anônimas de navegação, aviação e ferroviária à venda no jogo original para adquirir ações de mentirinha da Vivo, Itaú, MasterCard, Nívea e Ipiranga, parceiras que na vida real contribuíram financeiramente para subsidiar o investimento tecnológico necessário para criar o brinquedo.

Banco imobiliário

Super Banco Imobiliário, apresentado em SP nesta quinta, tem máquina de cartão de crédito e débito. (Foto: G1)

A gente usou um modelo de máquina real para fazer o molde da maquininha de brinquedo"
Cristina Paslar, diretora da Master Card

“Agregamos tecnologia ao jogo para ambientar a criança com situações do dia-a-dia dela. Hoje quando ela sai com seus pais o que ela vê são os cartões de crédito e débito”, diz Carlos Tilkian, presidente da Estrela.

A estimativa do executivo é de que sejam vendidas 120 mil unidades do brinquedo em 2010, impulsionando crescimento de 15% no faturamento da empresa.

"A gente usou um modelo de máquina real para fazer o molde da maquininha de brinquedo. Só que de maneira mais simplificada, para a criança", diz Cristina Paslar, diretora de marketing da MasterCard, que diz que o jogo é uma oportunidade da marca se comunicar com consumidores diferentes do seu alvo costumeiro, que são jovens acima de 18 anos.

A Estrela investiu R$ 3 milhões e buscou parcerias para lançar a nova versão do jogo, que chega às prateleiras esta semana pelo preço médio de R$ 129. "Fomos conversar com a MasterCard para dar à maquininha um cunho mais próximo da realidade. Chamamos também outras empresas que têm público infanto-juvenil como alvo para que suas 'ações' pudessem ser compradas pelas crianças", diz Tilkian.

A reedição do antigo produto, um dos 280 lançados pela Estrela este ano, faz parte da estratégia adotada nos últimos anos pela fabricante para combater a forte concorrência dos produtos chineses. Também estão entre os relançamentos de 2010 da companhia as linhas Ferrorama e as bonecas Chuquinha, sucesso nos anos 80.

O Banco Imobiliário com cédulas de papel, no entanto, continuará à venda, segundo a Estrela.

Novas empresas, mesmos endereços
Apesar das mudanças, o brinquedo mantém características da versão anterior: endereços famosos de São Paulo e Rio como a Avenida Vieira Souto e a Rua Oscar Freire continuam à venda no tabuleiro.

As regras básicas do jogo também continuam parecidas: os competidores começam o jogo com um crédito de R$ 14 mil, que vai variando conforme as compras de imóveis e companhias são debitadas e creditadas no cartão. Quando um jogador tem que pagar o outro, os dois cartões passam pela máquina. Um para ter o valor debitado e o outro para receber seus créditos.

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